domingo, 20 de julho de 2008

Só por que amei?

Só por que amei?

Onde está minha doçura? Perdi-a... Não a encontro mais... E minha alegria ingênua? Não sei... Morreu, acho eu... Por que precisamos encontrar a escuridão, Quando buscamos a Luz? Perder o brilho, a doçura, a graça? Eu não queria esquecer de mim... Como era mesmo a felicidade? Eu sorria tanto com a minha ingenuidade... Agora só prantos na perene sobriedade Sorrisos? Pra quê? Graça? De quê? A vida é tão sombria, tão sem cor Pra que sorrir se há tantas lágrimas à chorar? Pra que rir? É tão chato... Pra que a beleza? É tudo tão feio... Quem diria que aquela mulher-menina Tão doce, alegre, cheia de vida e luz, morreria? Ela parecia ser imortal... Tanta Vida! Que tempestade poderia derrubá-la? Que vendaval poderia arrastá-la? Que arma poderia matá-la? Mas a menina morreu... E a mulher sobreviveu... Forte, vivida, experiente... Amarga. Sem cor, sem Luz, triste, apagada... Pra quê acender? Alma penada Mulher apagada Alma morta Menina enterrada Só uma sombra, nada mais E o que eu fiz pra virar uma sombra? Eu só amei... (ANJO AZUL

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